É importante ainda que a pessoa saiba juntar boas ideias com oportunidades. Especialista do Senac-SP tira dúvidas sobre esses cursos profissionalizantes.
Erinaldo é vendedor e recebe R$ 4 mil por mês trabalhando duas horas por dia. Elisabete, podóloga e designer de sobrancelhas, ganha R$ 6 mil mensais. Gaspar recebe R$ 500 por dia para cortar unha de bichos. Esses profissionais ganham muito bem sem ter feito faculdade, mas precisaram estudar muito para chegar onde estão. Atuam em áreas com escassez de mão de obra e em pleno crescimento e investiram tempo neles mesmos.
“Essas pessoas foram felizes em entender que há caminhos além do ensino superior. O curso técnico e profissionalizante garantem um caminho possível de formação”, afirma Ana Kuller, coordenadora de educação do Senac em São Paulo.
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Erinaldo Lima começou a trabalhar como corretor de seguros e se especializou em vendas. Para complementar o que ganhava entrou em um novo negócio: a venda de suco porta a porta. O negócio vai tão bem que ele pensa em se dedicar integralmente a isso e tem planos de ganhar R$ 12 mil por mês. “É uma meta que tenho para seis meses. Venho de uma família simples e tive que optar entre ter uma renda maior e ajudar minha família ou fazer faculdade”, relata.
Já Elizabete Rodrigues de Oliveira se especializou em desenhar sobrancelhas e dependendo do tratamento, cobra R$ 500. Como não é de ficar parada, ela também fez cursos para cuidar dos pés. “Para aprender a pigmentação, você tem que fazer curso de paramédicos, tem que lidar com agulhas e anestésicos. O curso de podologia eu fiz há quase três anos. Tem que se atualizar sempre. Participo de congresso pelo menos duas vezes ao ano”, conta.
Para não se arrepender da escolha de um curso, é importante visitar as escolas, conhecer os professores e ver se os ex-alunos conseguiram entrar no mercado com facilidade. Os cursos técnicos têm a supervisão de um conselho estadual de educação. É importante ainda que a pessoa tenha visão de comércio e saiba juntar boas ideias com oportunidades.
Quem opta por um curso profissionalizante, precisa tomar os mesmos cuidados, mas diferente das outras formações, esses cursos são de curta duração e não seguem o currículo do MEC nem do estado. São chamados de cursos livres. “Ele vai abordar um ponto especifico mais focado, mas se é isso que a pessoa precisa para atuar no mercado de trabalho, esse curso pode ser uma ótima opção, porque qualifica rapidamente”, analisa Ana Kuller.
Saiba mais
Logo após o Jornal Hoje, a coordenadora de educação do Senac em São Paulo, Ana Kuller, participou de um bate-papo com os internautas para tirar dúvidas sobre esses cursos. Confira abaixo os melhores momentos dessa conversa:
Especialização
Pode ser interessante agregar serviços, mas também pode escolher um nicho de especialização. Depende da demanda que você tem. É preciso entender o que seu público precisa para saber o que oferecer.
Estudar no exterior
Cursos livres não exigem reconhecimento quando a pessoa volta para o país. Curso técnico ou superior é preciso fazer um processo de revalidação desse diploma. Pode ser um processo complicado, então é preciso se informar bem sobre isso.
Escolha profissional
É preciso tentar casar o gosto e a afinidade pessoal com a demanda do mercado. É importante conversar e buscar informações sobre o trabalho que pretende realizar. Existem processos de orientação vocacional que procuram entender as afinidades e servem para conhecer um pouco do mercado também. As pessoas vão circular por vários tipos de cursos e sempre terão que continuar se atualizando. A escolha do caminho vai depender do que a pessoa quer na sua vida profissional.
Cursos online
É preciso muito disciplina e reservar momentos para fazer estudos. As pessoas usam esse recurso até mesmo por disponibilidade de tempo. É preciso buscar bastante informação para saber se é uma boa escola e se o conteúdo é interessante, mas essa dica vale tanto para cursos pela internet como para os presenciais.
Mais informações podem ser encontradas em www.sp.senac.br ou pelo telefone 0800-883-2000.
muito legais esses empregos,e ajuda bastante pessoas que não estudaram o encino superior a ter um emprego digno e salário que deve receber.
ResponderExcluirEstudar é bom, mas aquela frase "estuda menino se ñ vc ñ vai ter nada" é mentira pois ter uma profissão digna as vezes significa + do q um grande diploma de curso superior empoeirado na parede.
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